Diario de bordo - Gisele Lima

Professora de séries iniciais. Licenciada em Pedagogia. Atualmente trabalho com uma 2ª série no turno da tarde e com alfabetização de cegos no turno da manhã. Participo do grupo da Rede Sul de Educadores Freinet/Peloras RS. Este é um espaço de registo da minha trajetória no CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM “TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM”

domingo, julho 30, 2006

O tempo voa!!!!!!

A semana de recesso escolar está no final. Ocupei parte deste tempo para me organizar e tirar dúvidas em relação ao andamento do curso. No dia 27/07 fui a Porto Alegre e tive um encontro rápido com a professor Daniel, neste encontro tive a possibilidade de esclarecer algumas dúvidas, conversamos sobre o funcionamento do blog, dos fóruns e do PA. Neste mesmo dia, a noite, tinha marcado um chate com a colega Bernadete e outras, nos desencontrados, o que foi uma apena, pois eu estava em uma sala com a Luciana (se não me engano é este o nome dela) e elas estavam em outra. Quando finalmente nos achamos e nos demos conta do desencontro eu tive de ir embora. Mas acredito que tudo é aprendizado, pois acabei descobrindo outras formas de interação no curso.

Esta semana iniciaram as atividades do PROA11, estou explorando o trabalho com o mapa conceitual, vou tentar entrar no servidor da UFRGS para recuperar o primeiro mapa do meu grupo de PA. Estou em fase inicial de descobertas em relação a esta disciplina. Já me organizei para dedicar duas noites desta semana para postar o material que já consegui referente ao PA.

Obs: Esta reflexão postei no fórum.
O que é a possibilidade do uso da tecnologia na educação? Sabem onde foi a minha “aula” na noite de 27/07, no café da livraria Saraiva, no Shopping Praia de Belas em Porto Alegre, me sentei lá por aproximadamente duas horas e meia, me conectei a internet, lí as postagens dos blogs de algumas colegas e dos fóruns, lí as orelhas de alguns livros para escolher qual levaria, e interagi no chat marcado pela professora Ires.
Novamente me dei conta que estamos diante de um novo paradigma de educação apesar de ainda ouvirmos os velhos discurso de resistência ao novo e não termos solucionado problemas tão básicos como o analfabetismo, a evasão escolar e a reprovação.
# Será o trabalho com PA uma possibilidade de ajudar na solução destes velhos problemas ao mesmo tempo que incorpora os novos paradigmas?

A minha resposta é: acredito que seja uma possibilidade, princialmente se não incorresmos em velhos erros, erros como os de quem se dizia construtivista sem se quer conhecer as teorias de Piaget e a Psicogênese da Lingua Escrita.
RECOMENDO
No momeno estou lendo Desafios Modernos da Educação de Pedro Demo, leva a uma boa reflexão.

domingo, julho 23, 2006

AROVEITANDO O TEMPO



Quando sento na frente do computador não vejo o tempo passar, ontem passei boa parte da tarde para conseguir colocar uma única foto no PA, ainda estou com muitas dúvidas, principalmente de ordem técnicas que tenho tentado solucionar aos poucos. A tutora do meu grupo, Mariângela, tem me ajudado bastante o que baixa o meu nível de ansiedade. Hoje entrei no blogger da colega Ana e lí um comentário da Iris chamando atenção para algumas coisas referente a publicação no bloggre, fiquei pensando se não estou incorrendo nos mesmos erros, se estiver por favor me avisem.
A colega Bernadete sugeriu uma interaçõ através da sala de bate papo tomara que a gente consiga, tenho aprendido várias coisas visitando o blogger dela.
Enquanto tentava descobrir como colar a foto no PA e centralizar alguns itens, lembrei do tempo em que fazia algumas cadeiras de Informática na Unisinos e se utilizava cartões perfurados, quem nunca usou não imagina o tempo que levava para nos concluirmos um sistema, e isto era meio da década de 80. Hoje estamos realizando um curso via Internete, nos comunicando com o mundo inteiro em questão de segundos e com um custo relativamente baixo (comparando a uma ligação telefônica) e apesar desta evolução continuamos com os mesmos problemas educacionais e encontramos na escola uma resistência enorme em relação as mudanças da práticas pedagógicas. Voltando a conferência de José Pacheco da Escol da Ponte, uma professora lhe perguntou “diante de tudo o que o senhor falou e o que outros falaram será que nós professores não teremos mais lugar, não vão precisar mais de nós?”, estas são apenas umas reflexôes ou provocações:

# O que será realmente que nos assusta em relação as mudanças?
# O que nos paralisa?
# O que nos faz criar tanto obstáculos?
# O que impede de nos autorizarmos a nos aventurara e procurar outros caminhos?
obs: O bonequinho da figura devia se movimentar, mas acabo de saber que ele não é um ".gif" por esta razão não se move. Até o fim do curso espero estar dominando todos estes detalhes. Algumas vezes me sinto como a imagem da figura, pois até "ontem" o computador não passava de uma biblioteca virtul e uma máquina de escrever com recursos maravilhosos, faz a correção de todos ou quase todos os meus erros de ortografia.

sábado, julho 22, 2006

Notícias do 6º PODER ESCOLAR

6º PODER ESCOLAR: O evento estava maravilhoso, as palestras eram excelentes, um espaço de formação inestimável para o nosso município, muitos professores apresentaram trabalhos de sucesso desenvolvido em sala de aula. Apresentei dois trabalhos desenvolvido com os meus alunos no ano passado, um de troca de correspondência interescolar ue culminou com viajem a Capão da Canoa e o outro envolveu o contato com poesias e poetas, expressão artística (desenho e dramatização), e culminou com a edição de um livro de poemas escritos e ilustrados pelos alunos. O ponto alto destes trabalhos, para mim, é que foi desenvolvido em uma escola de periferia com alunos considerados de difícil trato e com vários problemas de relacionamento. (no fundo da foto está o painel de poesias e desenhos que deram origem ao livro).

MOMENTO MARCANTE NO 6º PODER ESCOLAR:Ontem tive a oportunidade de assistir uma conferência com José Pacheco da Escola da Ponte, adorei, a conferência de certa forma iniciou assim “vamos as perguntas o que vocês querem saber?”, foram momentos dialogados, foi a conferência que teve mais atenção de todos os presentes, ela ocorreu da 9:00h até aproximadamente 11:30h como teatro Guarani cheio.
Acredito que agora tenho um entendimento bem melhor do que seja o trabalho com PA e ampliei os meus pensamentos sobre perguntas inteligentes. Quando ele citou Freinet como um dos teórico que fez parte de sua tragetória de formação profissional de forma positiva, percebi que as relações que tenho feito desde o inicio das leituras referente a este curso não estão longes do que seja a propósta de trabalho com PA.
Percebo que o trabalho com PA é muito mais que uma prática de sala de aula, ele faz parte de uma postura pedagógica que vai além da construção do conhecimento, não é apenas romper com o tradicional, tornar as aulas interessantes, mudar algumas práticas, ele passa pela formação da pessoa, pela humanização da educação que Freire tanto nos fala, pela formação de sujeitos éticos. (Daniel e Mariângela, por favor se estiver errada me corrijam acredito que só cresço quando consigo trocar idéias com alguém).




sexta-feira, julho 21, 2006

Comentando "Perguntas Inteligentes? O que é isso?"

Pensado em 18/07
Perguntas Inteligentes: O que é isso?

Quando o texto fala sobre a relação da metodologia adotada pelo professor e o modo como ele compreende a aprendizagem, na mesmo momento lembrei de um artigo de Antônio Nova que se encontra no livro A pesquisa em educação e a transformação do conhecimento de Ivani Fazenda, intitulado “Dez-me como ensinas, diz-te-ei quem és e vice-vers. Vale a pena ler, ele faz um mapeamento global da trajetória do ser professor e nos faz refletir como nos tornamos tornou o professor que somos hoje

Mediar aprendizagem – A proposta de PA me remete a Freinet a todo o instante, o professor como uma pessoa que vai orientar o seu aluno a encontrar respostas para suas inquietações, a constante preocupação dele em tornar a sala de aula um espaço aprendizagem significativa e prazerosa, os conteúdos eram desenvolvidos por dentro das atividades que eles escoliam desenvolver. Claro que penso estas relações considerando o tempo de cada um, mas também penso que apesar de tempos tão distantes ainda hoje encontramos as mesmas dificuldade dele nas nossas escola públicas.

Refletindo algumas questões
“Os alunos não se destacam por serem alunos questionadores, costumam seguir passo a passo as instruções Que recebem do professor...”
Outro prisma: Nós é que muitas vezes não entendemos seu modo de questionar, se realmente os alunos fossem assim, seguissem as instruções do professor, não teríamos por exemplo problemas de disciplina na sala de aula, o que vejo a todo o momento são alunos questionando nossas práticas, clamando por mudanças, só que isto é feito do modo como eles sabem, pois não foi lhes apresentado outro modo de dizer que o que está posto não serve para eles.

“Os alunos desistem diante de pequenas dificuldades. Porque enfrentariam as dificuldades que podem aparecer em um projeto? Por medo da reprovação?”
Outro prisma: Fico me perguntando se eles realmente desistem, se olharmos os altos índices de reprovação, por exemplo nas séries estratégicas 1ª e 5ª série do Ensino Fundamental e que muitas das crianças reprovadas permanecem nelas 2, 3 ou mais anos seguido antes de se evadirem ou serem finalmente aprovados para a série seguinte, não creio que possamos dizer que são alunos que desistem diante de pequenas dificuldades, principalmente porque quando tecemos estas criticas nos referimos justamente a estas crianças que citei a cima.

Considerações no que se refere a “...duas qualidades quase antagônicas...” O professor par realizar este trabalho precisa se lançar em um proposta de professor pesquisador de seu espaço de sala de aula, necessita ter uma postura como nos ensinou Freire de ação- reflexão -ação com o seu fazer pedagógico. Necessita fazer registros constantes do que circula em sua sala de aula das falas e ações de seus alunos. Em uma turma de alfabetização, no ano de 2004, no 2ª dia de aula, uma aluna chegou perto de mim e perguntou “Professora quando a senhora vai nos ensinar as letras, eu vim aqui para aprender a ler e escrever?” A sala estava com vários materiais de leitura, eu tinha contado história, cantado, desenhado e brincado eles tinham recebido seus crachás mas ainda não tinhas trabalhado com eles. Essa turma não teve pré-escola e na sua maioria tinham 6 anos e não diferenciavam letra, número e desenho. Esta foi apenas uma das muitas perguntas inteligentes que guiaram o meu trabalho naquele ano. Devolvi para ela a pergunta “por que tu acha que nós não estamos lendo e escrevendo?”, a partir daí teve várias reflexões sobre a língua escrita, bom este é só um exemplo. Este ano tenho um aluno levou um casulo para sala de aula o interesse foi geral muitas perguntas surgiram e fomos para pesquisa.

segunda-feira, julho 17, 2006

Comentários rápidos

Hoje recebi e-mail em resposta a algumas das minhas dívidas, na verdade a mais importante no memento, finalmente tenho certeza que estou no grupo 4 com o pessoal do Paraná. Participei do fórum e baixei os textos novos para leitura. Agora falta começar a escrever no PA, já tenho algumas coisas que pesquisei para postar lá vou fazer isso esta semana com certeza.

NOTICIAS DE PELOTAS: A partir de amanhã inicia aqui o 6º Poder Escolar, é um evento que ocorre todos os anos, a abertura é com a palestra intitulada “A pergunta a várias mãos” e será realizada por Prof. Dr. Carlos Rodrigues Brandão/UNIcamp, Neste evento temos mesas de discussões onde os professores têm a oportunidade de apresentarem suas práticas pedagógicas, eu vou apresentar dois trabalhos que desenvolvi no ano de 2005. É um momento de reflexão, onde discutimos o fazer da escola e temos a oportunidade de perceber que não estamos sós quando pensamos em mudanças. Este ano, estou indo com outro olhar, um olhar voltado para as práticas pedagógicas que fazem uso da tecnologia, como elas estão se desenvolvendo.

sábado, julho 15, 2006

DESCOBERTAS E REFLEXÕES


Oi, acabo de aprender mais algumas coisas, para colar esta foto tive que copiá-la de um CD, não sabia como fazer, pois só trabalho com o disco rígido e quando queria copiar algum arquivo de um CD ou salvr arquivo no Cd sempre pedia para o meu filho fazer, agora estou me aventurando e realizando as tarefas sozinha, mas vocês não imaginam quantas voltas eu fiz para copiar a foto do CD e colar ai, acho que da próxima vez vai ser mais rápido.
A propósito esta sou eu e meu filhote, amanhã ele completa 18 anos de idade.

Agora um pouco de refexão

Ao mesmo tempo em que realizava a leitura do texto “Projetos? O que é? Como se faz?” fui estabelecendo relações com os conhecimentos teórico que tenho e com as minhas práticas pedagógicas diárias de sala da aula, para quem não sabe sou professora das séries iniciais do ensino fundamental.
Desde 2003 faço parte da Rede Sul de Educadores Freinet, somos um grupo que estuda as práticas e as teorias de Freinet, não só estudamos como procuramos gradativamente tornar nossas salas de aulas, e algumas até a escola, um espaço frenetiano.
Quando, ainda no momento presencial, foi apresentado o trabalho com Projetos de Aprendizagem, este não foi para mim algo totalmente novo, pois imediatamente me remeteu as práticas preconizadas por Freinet. Agora lendo com calma sobre os projetos vejo que não está tão longe do que tenho *tentando praticar em minha sala de aula, mesmo os meus alunos não tendo acesso a informática na minha escola ou em suas casas, procuro oportunizar a eles outras fontes de informação para realizarmos as pesquisas. As aulas passeios são uma oportunidade excelente para o surgimento de assuntos variados que geram projetos. Bem mas não estou aqui para falar de Freinet, apenas fiz referência ao assunto por que estou em um momento de desequilíbrio e construção de um novos conhecimentos e são estes conhecimentos prévios que estão me ajudando a reestruturar o meu pensamento, resignificando os conhecimentos e oportunizando o meu crescimento. O que para mim é totalmente novo não é o trabalho com Projetos de Aprendizagem em si, e sim o uso da tecnologia a distância. Este trabalho em grupo onde nós não nos encontramos fisicamente é o que me desestabiliza. Ter que fazer perguntas e ficar esperando a resposta sem saber quando elas vão chegar me deixa inquieta. Com certeza esta é para mim uma nova aprendizagem, e o interessante é que estou tendo que exercitar a minha paciência, a capacidade de esperar. Agora mesmo, por exemplo postei uma dúvida no forum de discussão turma 3 do PROA1, se eu deveria participar ali, e ficar esperando a resposta sem saber quando ela chegará é um exercício de paciência para mim.

*TENTANDO: digo tentando por que não é uma prática fácil, as turmas normalmente tem em aproximadamente 30 alunos e nós trabalhamos sozinhas, por outro lado como trabalho sozinha tenho a autonomia de gerenciar os conteúdos adotando as práticas pedagógicas que achar mais adequada.

quinta-feira, julho 13, 2006

NOVAS DESCOBERTAS


Dia 13-07
Hoje participei do forum que está aberto para o pessoal da 1ª e 2ª turma do RS com o objetivo de saber se vou participar das discussões por ali ou devo esperar a turma do Paraná. Encontrei os e-mails finalmente. Só não estou conseguido acessar o cadastro para colocar a minha foto, gostaria de saber como faço, pois a minha senha não é aceita.
Esta semana a colega de Três Passos, do grupo de PA, entrou em contato comigo, trocamos e-mail.

Quanto ao PA estou elaborando um questionário com o objetivo de pesquisar os portadores de texto que circulam nas famílias das crianças cegas envolvidas, procurando saber se elas tem acesso a estes portadores e com este processo se dá.
Encontrei na internet um texto que fala sobre a alfabetização das c rianças cegas e o uso da tecnologia, é muito interessante.
Em breve todas estas informações estarão no nosso PA.

Na terça-feira, em uma aula na Ufpel sobre a história da alfabetização veio a tona o assunto sobre o trabalho através de projetos, foi um assunto rápido, pois não era o foco da discussão, a professora comentou que a metodologia de projetos é uma prática de Escola Nova , século IX. Esta colocação muito me interessou, no final da aula conversando com a professora ela me indicou um livro (Educação para um século em mudanças – W. Kilpatrc).
Queria tanto ter um contato mais direto com vocês (professores, tutores, colegas) parece que alguma coisa se perde na distância, mas talvez seja só uma impressão, uma resistência a mudança nas relações de ensino aprendizagem.

domingo, julho 09, 2006

Uma semana de festa por aqui! Pelotas faz 194 anos


Olá, hoje é 8-07
Ontem foi aniversário da cidade ande moro, Pelotas, estou aqui a quatro anos e fico encantada com a beleza arquitetônica e a história deste local. A primeira vez que entrei na catedral não conseguia tirar os olhos do teto, pra quem não sabe ele é todo coberto com pinturas de Aldo Locatelli.
Quando li os comentários no blogger fiquei feliz em ver que não estou só nesta jornada, agradeço as colegas, não só pelos elogios em relação ao quadro, mas também por darem um sinal de vida. É estranho mas todas as vezes que entro nas páginas do curso fico procurando sinal de vida, é como se eu estivesse com medo de ficar só. Às vezes fico pensando se não é esta a sensação que tem as crianças pequenas quando vão para a escola pela primeira vez, suas mães as deixam lá e vão embora, elas olham para os lados tudo é estranho, um território desconhecido, os olhos arregalados ou cheios de lágrimas e nós, na maioria das vezes, não pensamos no que se passa nas mentes daqueles seres tão frágeis.
Mariângela saber quem é a tutora do meu grupo me deixou mais segura, tenho mil perguntas pata fazer (não te assusta mil é modo de falar), mas ainda não descobri onde encontrar os e-mails das meninas do meu grupo e o teu. Hoje vasculhando mais um pouco descobri os recados, achei um espaço legal. Já encontrei também os fóruns de discussões, só não coloquei nada lá por que eles não se referem a minha turma e não sei se posso.
Estou ansiosa para o início da minha turma, já li vários dos textos que estão a disposição.

domingo, julho 02, 2006

Período de exploração – reconhecimento de terreno



Dia 02/07
Estou em um período de exploração lenta. Entrei nas páginas das disciplinas baixei alguns textos, li algumas dicas, entre elas o guia do aluno e instalei o CmapTools. Como podem ver aos poucos os raios de sol estão iluminado meu caminho de descobertas, aprendi a procurar e adicionar imagens. Este quadro foi pintado por mim, teve uma época que eu não acredita que aprenderia fazê-lo, espero que aconteça o mesmo em relação a informática, pois as vezes tenho medo de não conseguir assimilar e processar tanta informação nova.
Ainda estou um pouco ansiosa com esta falta de contato pessoal. Algumas vezes paro para pensar no PA, realmente é uma atividade que nunca tinha pensado, fazer um trabalho em grupo a distância, com pessoas que provavelmente só irei encontrar, pessoalmente, daqui a um ano. Normalmente tenho um caderno de anotações sobre o que penso ou acontece quando estou realizando pesquisa ou escrevendo algum texto, mas no caso deste trabalho tenho que aprimorar as anotações já que todas as idéias serão trocadas e explicadas por escrito, este fato mexe com algumas práticas e faz repensar sobre elas.
Algumas vezes escrevo textos com uma professora da Ufpel através da Internet, mas quando a dúvida é grande eu sei que ela está próxima, é só ir até a faculdade e encontrá-la, agora quilômetros me separam das colegas de Três Passos.
Tenho pensado nesta juventude com quem trabalhamos, para ele falar com pessoas que nunca encontraram, trocar informações via Internet, participar de fóruns, bate papos é muito comum, e mesmo aqueles que não tem acesso quando sentam na frente de um computador logo se familiarizam, não é como nós que muitas vezes ficamos cheios de medos, pelo menos é o que tenho observado entre as pessoas da minha geração, no inicio temos medo de apagar tudo.
Estas são algumas das reflexões que tenho feito nestes últimos dias e gostaria de compartilhar com vocês.